Entorpecidas pelo silêncio
Lá vão as marionetes mundanas vagando pela estrada
Com um buraco no peito sangrando
Se perderam pela vida e já não conseguem mais viver sem estar anestesiadas.
Falam de eventos terrenos como se especialistas fossem, mas
O vazio que escondem, nada pode completar.
Cansaram de viver a vida alheia como fantoches,
Seres perdidos na própria existência; mesmo por breves momentos não vivem: voltam a interpretar.
Podem conviver com coisas belas, mas jamais aprendem o valor da graça.
A maioria de seus bens, o dinheiro que têm pode comprar.
O problema é que desconhecem o que é virtude e optam pelo ambíguo.
Se pela vida não aprenderam, nem fazem ideia do que seja verdadeiramente um amor conquistar.
Na passagem da infância para a adolescência,
Quando se viram livres, foram tomadas de pânico e terror.
Tudo que outrora parecia belo e faceiro pertencia a outros e, como tal,
A cobiça as invadia e para si almejavam o que outros conquistaram com trabalho e suor.
E assim passaram os anos... um desapontamento atrás de outro
A criança que ao se imaginar adulta tudo fosse mudar, cresceu
A mão que apedrejava continuava a mesma, mas dessa vez tinha companhia
De carrasco e refém de si mesmo sua história pela linha do algoz, sucedeu.
E assim passaram os anos... um desapontamento atrás do outro.
A criança que, ao se imaginar adulta, achava que tudo fosse mudar, cresceu.
A mão que apedrejava continuava a mesma, mas dessa vez tinha companhia.
De carrasco e refém de si mesmo, sua história pela linha do algoz sucedeu.
Manoel Claudio Vieira – 29/10/25 – 01:52h
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