segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O outro lado do lado de lá


A mente desconhece seu verdadeiro inimigo  
Poucos convivem em paz com sua própria dor
A mente desconhece seu próprio ego
Muitos são os que falam, mas poucos os que conhecem o lado obscuro do amor.


Poucos sabem o que é nascer e ser odiado 
Poucos sabem a dor que ha atrás de um espelho
Desconhecem ou se fazem de desentendidos 
Quando o cutelo, além do corpo, tinge a alma de vermelho.

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Muitos são os que creem que por trás de um sôfrego não ha mais nada
Creem que o que veem a frente é a imagem do vazio 
Desconhecem que ha sonhos e alegrias nessa gente
E se incomodam quando estes, na contra mão, navegam do mar para o rio. 


Que adianta conhecer o todo
Que adianta viver sem conhecer a si e a historia que o permeia
Antes de criticar sinta n'alma que os sonhos destes não são tão vazios
E permaneça você mesmo como depositário fiel de frustrações alheias


Se o tempo permitir mostrarei o outro lado
Não farei força mesmo porque não preciso lutar para provar nada com desvelo
Não preciso de perdão de ninguém a não o de mim mesmo
Por ter acreditado nesse mundo ideal e seu eterno pesadelo


Manoel Claudio Vieira - 21/01/19 - 02:51h

http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Um rosto na multidão



Apenas mais um vivendo seu dia a dia
Caminhando como outros, mas cheio de vontade de voar.
O que o diferencia não é a aparência muito menos seu rosto
E sim sua interminável vontade de experimentar sonhos sem parar de acreditar


Percorre longos caminhos e quando se pensa que sumiu esta de volta
Não tem muito a perder, pois sua razão aos que lhe são caros é insensatez.
Tem um de seus pés fincados na vida e outro nesse planeta estranho
Onde nele quase tudo acontece como se fosse pela primeira vez


Não oferta uma, mas varias lições de vida.
Muitas a decifrar, pois certas atitudes ditas humanas não consegue entender.
E um andarilho de longas distancias aprendendo com o tempo e as pessoas
Gente com conteúdo e objetivos claros e, sobretudo, vontade de viver.


Por décadas guardou para si os segredos de sua mente
Não se abria, pois quando o fazia a critica era voraz.
Castrado em sua integridade definhava como um ébrio num mundo perdido
E não foram poucas as vezes que as sombras eram mais afáveis que seu meio mordaz


Há coisas que o tempo não conta
Eventos que tem seu momento e razão de ser.
Quem se importa com os outros, esquece-se de si.
Vive de fachadas e por isso perde a  essência do viver.


Manoel Claudio Vieira – 02/01/2019 – 04:36h

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