No limite

Viver no limite
História... Arte de fazer acontecer
Vida serena: fechar os olhos a quem perturba
Aceitar provocações sem deixar de viver

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São muitos os que carecem de um amigo
Outros, na internet buscam drenar sua dor...
Quem sabe do outro lado encontrem alguém para trocar sentimentos
E viver sua vida sentindo por si um pouco mais de amor

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Seu medo de perder é assombroso
Admite erros alheios como seus para ser aceito
Estranho mundo... Necessita de alguém, mas procura em estranhos, 
Feito morte, o desligar do computar encobre seus defeitos.

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Pensa sempre nas palavras certas
Esquece que a vida alheia é floreada com muita mentira
Quando professa o que refletiu e não soou como o planejado
Isola-se no manto da dor envolto em sua alma sofrida

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Da solidão de seu lar ao inferno do mundo
Percorre o infinito até o limite de sua historia
Descobrir a si mesmo é o seu maior desafio:
Abrevia esse momento ou o deixa no Memórias

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Pensem bem meus queridos
Liberdade é coisa que também faz sofrer
Aquele que atribui ao outro o seu erro
Esconde de dentro de si mesmo a vontade de viver.


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Manoel Cláudio Vieira – 02:10h - 31/08/2014

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O vôo sem volta

Um dia pensei voar
Alçar vôos por terras antes estranhas
Sorver do bem e do mal que a vida oferece
Sentir o gosto da vida fluir por entre minhas entranhas

Um dia pensei voar, mas...
Sentia os pés fincados em algo mais que o chão
Vôos de um olhar perdido, reflexos esbulhos,
Mente envolta no nada perdida entre preceitos e a razão

Um dia pensei dar cabo de mim
Num ultimo suspiro, questionei porque dar fim a minha jornada.
Nos entremeios conclui que a vida foi feita para se viver
Viver da maneira possível e não vê-la contada

Bem mais que viver, pereci. 
Senti que do mundo onde um dia habitei havia sido arrebatado
Deus Pai Todo Poderoso ouviu minhas preces.
Levantei vôo para uma nova vida...Todo resto era passado

Aninhado sob o manto do Altíssimo
O lábaro do Senhor inculcava nova missão
Aqueles que habitam nas sombras da vida
Tem também sua valia num mundo dito pleno de razão.



Manoel Cláudio Vieira – 25/08/2014 – 03:01h

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A vida passa.

O Amor é como um lago de águas límpidas
Nem sempre serenas, mas lineares.
Na vida a dois tudo tem seu tempo,
Quando a entrega se da distante de estranhos olhares


Separar seu caminho dos demais
Oferecer o ombro quando preciso for
Fazer da vida uma terna relação de trocas
Dando de si algo mais que o amor


Mesmo que um dia você se sinta só
Por favor, não chore pelo que passou.
Pense em sua vida como um todo
Nunca pelo que foi ou o que no tempo ficou.


Não se apegue a religião
Deus é maior e esta sempre a confortar
Religião pode lhe oferecer um bem passageiro, mas.
Também pode te sufocar.


Na vida somos livros em bibliotecas
Feito obras em expansão, cada um tem seu valor.
Verdade procuramos um lugar ao sol
Porém alguns brilham por si ao expressar ao mundo seu amor


Arregace as mãos pensando no melhor
Toque a vida em frente metendo as mãos na massa
Encare o mundo e a sociedade com esforço e dedicação
Faça acontecer; o mal não dura para sempre e um dia passa.


Manoel Cláudio Vieira – 24/08/2014 – 05:43h

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Os canalhas também morrem

Hei garota...Diga a mim:
Que mais a vida tem a nos mostrar?
Vi tantos vivendo mil historias, mas poucos;
Bem poucos com algum conteúdo a apontar.


Muitos são os espertos se fazendo sábios
Em geral, todos rezando a mesma cartilha.
Coronéis dos mil dedos apontando falhas
Mas nenhum vivendo sua própria vida


Inúmeros são diplomados em bandalheira
Parte deles, na historia se colocam como “antenados”
Dando status de gênio a vigaristas
No fundo não passam de safados.


Outros tantos são “formadores de opinião”
Alguns tão hábeis com palavras que te fazem chorar
Pena seus argumentos não tenham conteúdo
Feito escrito na areia, sua opinião a qualquer hora pode mudar.


Pode acreditar...De inicio aparecem como “coitadinhos”
Em geral, são os mesmos que nas eleições convocam tua colaboração.
Com o tempo, sobem na vida e deixam de ser anjinhos, mas...
Da boca para fora continuam com o discurso de ‘irmãos’


Cala-te boca...Muito se aprende observando
Pena alguns atravessem sua historia olhando para o próprio umbigo
Tem nada não...Canalhas um dia também morrem
Sem ter nesta pequena jornada um único amigo.


Manoel Cláudio Vieira – 12/08/2014 – 04:15h
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Ombro amigo

Dizem que é fácil... Não sei 
Alguns aprenderam a viver sozinhos
Difícil lidar com a tristeza e a solidão batendo portas
Quando não se tem alguém esperando no ninho


O amor tem coisas lindas
Perdoa os falsos com toda sua tralha fascinante de sortilégios
Vive duas vezes quem compartilha os segredo do amor
Encanta, acolhe e, ao mesmo tempo, tem seus mistérios.


Assim é a vida...
Nem tudo que foi ruim olha-se com desdém
Precisa-se um ombro amigo que volta e meia relembre:
Aprende-se muito errando também


Precisa-se um ombro
Um amigo que divida alegrias e amarguras
Bem sei o quanto à vida se transforma
Quando observamos n’outros semelhantes agruras


Muitos são os que procuram desabafar
Poucos, bem poucos, os dispostos a ouvir.
Se conheces alguém desse naipe, parabéns
Economizas com psicólogo e tens mais que amigo em seu porvir.


Manoel Cláudio Vieira – 02;57 – 05/08/2014
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Pai

Não conheci e pouco sei de seu passado
Se por um milagre um dia o encontrasse, não reconheceria.
A mim restou viver tocando em frente
Indagando se por trás desse sofrimento restou alguma alegria

Poucos o descreveram
Por vezes, indagar causava sofrimento maior
Não sei... Questões como essas não morrem com o tempo
Quanto mais escondidas, pior.

Verdade o tempo pode muita coisa
Esquecer pessoas, mas não reparar um coração ferido.
Quem perdeu um amor pode olvidar quem se foi
Mas como fica quem sofre sem tê-lo conhecido?

Lagrimas rolavam neste olhar
Chorar era impossível – coisa de maricas, nasceu invertido.
Coisa estranha dirá, mas foi real...Absurdamente real
Chorar por alguém sem tê-lo conhecido

Brincar de estatua, crescer ouvindo o silencio.
Os fundamentos doutrinados eram embasados em teias
Emudecer frente absurdos - regra geral
Aquele que um dia chamaram de demente da peia.

Deus é maior...Deu forças para suportar a dor
Serenidade para enfrentar moléstia e seus preconceitos eternos
Num segundo sopro de vida, erguer-se do vale das sombras e...
Descrever aquele mundo na visão de quem habitou o inferno


Manoel Cláudio Vieira – 02/07/2014 - 02:27h
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