segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Um hiato entre dois espelhos



Tenho em mim... anjos.
Nem todos convivem fraternalmente
Os da mente hoje são do bem
Os do coração, demônios inconsequentes.


Em geral também estão presentes em diferentes pessoas
Os do cão se alegram quando fazem sofrer 
Outros vêm em ondas como devaneios muitas vezes vivos
Como sonhos, neles reencontramos forças e a vida volta acontecer.


Os suicidas os tem dentro de si
Quando equilibrados a vida advém
Porém quando os frutos do espirito são esquecidos
O inferno com toda sua ardência a vida nele nos mantem


Procura-se um amigo
Um ombro a escutar nossa escuridão
O que por fora espelha uma estrutura formosa
Por dentro por vezes é um antro de sofreguidão.


Assim é a vida
Um dia após o outro construindo sua historia
Feliz quem encontra forças nas adversidades
Esquecendo o que se foi e nem mereceria estar na memoria.


Manoel Claudio Vieira – 24/10/2016 – 02:51

http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Cairam as fichas?

Caíram as fichas?


Dia desses li num dos n posts de uma rede social (que de social não tem nada) a seguinte declaração: "fora da legalidade só nos resta a desobediência civil". Pergunto: qual a índole de uma pessoa que frente as opiniões contrarias levanta esse tipo de afirmação/atitude?

A 'legalidade' que ela deixa transparecer é a sua e o restante passa ser atos/leis "ilegais" que devem ser combatidos com desobediência civil. Ora... Bela democracia é essa que esperneia cada vez que ouve algo contrario. Francamente não da para levar a sério os conceitos de indivíduos que se portam dessa maneira - ou você "reza" pela cartilha onde foram doutrinados ou não tem direito de expressar sua forma de pensar - nada mais resta a não ser concordar com suas atitudes. 

Considere a frase de Benitto Mussoline: "Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado." Se for norma seguir essas afirmações, do grupo que assim se porta nada se pode esperar a não ser dor e sofrimento. A historia italiana contada por seu povo é plena de cenas onde quem pagou (em todos os sentidos e em especial com a vida) por atos impensados foi a população que neles acreditou.

Penso para mim: "se uma diferença de mais de 2 milhões de votos entre os candidatos não representa descontentamento, se juntarmos os votos nulos, brancos, abstenções e falta de comparecimento as urnas, o próximo passo segundo a versão popularmente conhecida será acender uma fogueira, pendurar o mandatário pelas pernas, fuzilar e tocar no fogo". Caíram as fichas?

Manoel Claudio Vieira - 
05/10/2016 - 04h46

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