Bêbado de sono, ainda envolto em questionamentos 
No meio da noite o homem despertou atordoado. 
Sentiu que deveria externar o que sentira
O sonho que tivera o havia arrebatado do passado
O que há por trás de um sonho tão expressivo
Certamente bem mais que lições em forma de palavras, devaneios
e ações
Feito viajante do tempo, cabia a ele descrever no papel
O que no mapa da mente em minutos se transformaria em esquecimento
e ilusão
Nessas horas corpo e mente fluem de forma irregular
Na velocidade da luz, pensamentos rompem barreiras
O que antes semelhava impossível, do nada acontece
O ontem atravessa o tempo e o futuro mostra sua face do amanhã
no presente de forma faceira
Tudo se mostra completo aos olhos das sementes do amor
Tudo dentro de um programa, feito emoções, acontece
Semeadas em campos férteis, em seu tempo geram frutos 
O que antes parecia perdido, de forma nova e magnificente, floresce
Entre as imagens dos sonhos por trás das necessidades 
Expressões estabelecidas revelam-se como aguas dos rios desaguando
nos oceanos
Aos que pensam que essas aguas são novas, engano compreensível
e costumeiro
A agua que se vê como límpida, feito o homem, também passou
por enormes desenganos
Feche os olhos, abra sua mente, de asas a seu coração
A natureza fala pelas obras que você vê, porém, as vezes
teima não ouvir
Sonhos não são apenas os motores d’alma
Em cada um há um motivo aparente para em sua existência voltar
a sorrir.
Manoel Claudio Vieira – 25/10/25 – 23:43h
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