sábado, 21 de janeiro de 2017

O preço da desqualificação.



Quando se depende de mão de obra, a palavra qualificação geralmente vem acompanhada de um numero inexpressivo de pessoas e não é raro parte delas ter um discurso maravilhoso a respeito do seu trabalho que se dissolve quando colocado em pratica.

Triste observar a ignorância operando por trás desses "gênios da construção civil" e não raro, o barato sai caro ao empreendedor. Interessante é a posição de "coitadinho de mim" procurando vantagens onde só mesmo o "politicamente correto" vê saída. Da forma como se encontra esse setor, logo mais teremos prédios ao estilo "torre de Pisa" ou amarrados uns aos outros com cabos de aço.

Cedo ou tarde os kits de materiais ao estilo "faça você mesmo" desembarcarão de vez no pais. Evidente encontraremos quem diga que os resultados não são tão bons quanto aqueles feitos por profissionais, porém esse segmento tende a crescer e se aperfeiçoar na medida em que o pais afunda na ignorância do quanto pior, melhor. Infelizmente, não é de hoje que a escola se tornou um lugar de encontro para bate-papos e não formação humana - basta lembrar como são tratados os professores que cobram nota de seus alunos.

Das duas, uma: ou se investe pesado em educação qualificando pessoas as exigências do mercado de trabalho ou então seremos forçados a importar soluções via maquinários eletrônicos dispensando ao máximo mão de obra tendo como consequência um aumento maior do desemprego. Certamente os resultados mostraram saídas, mas até lá muita dor de cabeça, perda de tempo e dinheiro correrão para o ralo desse lamaçal social chamado Brasil.



Manoel Claudio Vieira - 21/01/2017 - 04:49h
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia