Quando se
depende de mão de obra, a palavra qualificação geralmente vem acompanhada de um
numero inexpressivo de pessoas e não é raro parte delas ter um discurso
maravilhoso a respeito do seu trabalho que se dissolve quando colocado em
pratica.
Triste observar
a ignorância operando por trás desses "gênios da construção civil" e
não raro, o barato sai caro ao empreendedor. Interessante é a posição de
"coitadinho de mim" procurando vantagens onde só mesmo o
"politicamente correto" vê saída. Da forma como se encontra esse
setor, logo mais teremos prédios ao estilo "torre de Pisa" ou
amarrados uns aos outros com cabos de aço.
Cedo ou
tarde os kits de materiais ao estilo "faça você mesmo" desembarcarão
de vez no pais. Evidente encontraremos quem diga que os resultados não são tão
bons quanto aqueles feitos por profissionais, porém esse segmento tende a
crescer e se aperfeiçoar na medida em que o pais afunda na ignorância do quanto
pior, melhor. Infelizmente, não é de hoje que a escola se tornou um lugar de
encontro para bate-papos e não formação humana - basta lembrar como são
tratados os professores que cobram nota de seus alunos.
Das duas,
uma: ou se investe pesado em educação qualificando pessoas as exigências do
mercado de trabalho ou então seremos forçados a importar soluções via maquinários
eletrônicos dispensando ao máximo mão de obra tendo como consequência um
aumento maior do desemprego. Certamente os resultados mostraram saídas, mas até
lá muita dor de cabeça, perda de tempo e dinheiro correrão para o ralo desse
lamaçal social chamado Brasil.
Manoel
Claudio Vieira - 21/01/2017 - 04:49h
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia
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