quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Um lugar no tempo


Muitos têm uma segunda chance
A vida é única, mas alguns perdem noção.
Pensam viver duas vezes
Mas esquecem que a vida cobra sempre seu quinhão.


Tantas vezes vi
Pessoas com potencial entregues ao nada
Ao perderem referencial muito cedo
Aos poucos são entregues ao nada


Anjos e demônios
É relativamente simples sentir a natureza de cada um de vocês
Aqueles que desde cedo viveram nas sombras
Na segunda vez vivem como se fosse a primeira vez


Um lugar no tempo
Local onde a existência brilha toda vez
A historia volta brilhar
Porque lá as coisas acontecem ou fazem acontecer


A vida e tudo mais explodem pelos poros
As batalhas, perdidas ou não, são todas vívidas.
O que se aprende sempre conta, nada se arruina.
Mesmo as perdas são lições a serem aprendidas


Neste lado, a vida faz sentido.
As sombras fazem parte do passado
Muito se aprende, lições futuras são extraídas.
Solto no tempo, porém sempre lembrado...



Manoel Cláudio Vieira – 26/12/2013 – 06:07h
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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Com amor e carinho

  

Se tu vives num poço
Sinto informar, mas esse mundo desvaneceu.
A vida mesmo assim continua, mas, na real...
Hoje bebes do veneno que um dia você mesma verteu


Isto não é vida,
Foste criada num imbróglio frio e desfocado
Condicionada a aceitar a dor e o sofrimento como sina
Cega, surda e inculta: a vida tem diferente significado.


Hoje os dias não mais te pertencem
Horas, minutos - todos contados.
Segundos, décimos, frações infinitas.
Deixados de ser vividos para serem imolados.


Tudo num rito macabro
Fria, solitária... histórias de um mundo sofrido.
Nas sombras sem saber o que era luz
Entre medos e traumas hoje no tempo perdidos.


Parodiando Lennon...
Mãe... Um dia você me teve
Há muito sou eu quem tem você
Sei que aos poucos esta indo embora
Sinto muito, mas além de amor e carinho nada mais posso fazer.



Manoel Cláudio Vieira – 24/12/2013 - 04:10h
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

É teu o meu amor


A terra gira
Nos céus estrelas a brilhar.
Como em contos de fada levanta-se vôo
Em sonhos a vida e tudo mais irá desabrochar
                                                   

O amor não morre nunca
Se verdadeiro, supera tudo e jamais falha.
Bem verdade... às vezes perde o brilho
Mas é sempre forte e real feito muralha.
                                            

Ternura... Pedra preciosa, cristalina.
Quem ama trás no peito o amor candente
Encanto, carinho... União serena.
Nada como um dia após o outro vencendo a dor latente


Quisera todo homem pudesse viver duas vezes
Na primeira improvisaria versos à sua amada
Vivendo uma historia verdadeira, sem sofismas.
Para na segunda concluírem a derradeira jornada


Coração... Às vezes sofre, mas faz parte.
Por ele tudo nesta vida seria colorido
Romantismo vence a sensibilidade e a razão
Mas em longo prazo perde o sentido


Vem amor... vem
Quero como nunca teu calor
Tome de meus lábios o sabor
Nesta vida e em outras é teu o meu amor.


Manoel Cláudio Vieira – 19/12/2013 – 05:15h
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sábado, 14 de dezembro de 2013

Quem viver, vera!


Que se espera de um povo acostumado a viver as expensas de cestas básicas, vale gás, bolsa família e coisas afins? Sinto informar, mas vejo o futuro dessas pessoas (e o meu, pois queira ou não também estou nesse barco) com olhos pessimistas; um povo cevado com esse tipo de “beneficio” é incapaz de entender que sua vida deixa de ser prazerosa para se assemelhar à charge do burro seguindo a cenoura presa numa vara fincada em seu próprio lombo andando a esmo. Em longo prazo, essa massa passa ser instrumento de manobra de mandatários famintos de poder fazendo os mesmos acreditarem que trabalhar é um mal negocio e assim passam a viver o dia a dia esperando do “padrinho” as benesses que o mesmo teria por si caso partisse para a luta vivendo sua historia como um cidadão e não um numero com titulo de eleitor.


Sei que em situações de emergência as cestas são uma benção, porém esse bem como tudo nesta vida também tem um limite: o emprego. Verdade nesses últimos anos o nível de ocupação tem aumentado, mas o mesmo não tem acontecido em relação ao numero de pessoas deixando esses projetos antes emergenciais – a bem dizer, o “criador” dessas facilidades acabou refém de uma população presa ao medo de perder tal benece preferindo permanecer em casa ocioso a sair a cata de algo melhor conquistado pelo suor de seu trabalho. Neste ponto, ‘game-over’ ao espertinho de plantão no governo (seja qual for – estadual, municipal ou federal); verdade um dia ele se deu bem, mas ao longo dos anos não há muito a ser trabalhado a não ser a miséria cada vez maior.

À época da quebra da bolsa de valores americana, cestas foram distribuídas, pois a situação era de emergência. Com tato, criação de pequenos empregos e espaços culturais em que o homem comum pudesse passar o tempo enriquecendo não só culturalmente como também emocionalmente em bibliotecas publicas, em longo prazo aquele país abandonou a recessão passando viver um período cultural/financeiro melhor. Fortalecido na base, o americano estava apto a lidar com novas situações de desequilíbrio vivendo como senhor de seus passos e não como refém de um ‘poder’ maior. Sei que muitos não concordarão, mas quem disse que a realidade que vejo é a correta? Para mim, evidente que sim, mas quem viver, vera - até lá espero ter deixado minha parte bem feita e não algo criado a partir de alguém a não ser eu mesmo.


Manoel Cláudio Vieira – 14/12/2013 – 04:31h
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Game over.


A vida é um jogo
Tudo acontece de acordo com sua forma de jogar
Se você chegou ao fim e ainda pensa que vencer é o mérito 
É porque não soube viver e muito menos, amar.


Mire seu olhar no amanha
O hoje é para quem desde cedo aprendeu a viver
Ao longo do caminho você encontrara espinhos – faz parte
Mas aos poucos os transformara em flores e deixara de sofrer


Há costumes que vem e vão
Mentiras por tanta repetição transformando-se em “verdades”
Reflexos do que um dia foi perfeito
Hoje não passam de um engodo mal acabado.


Belo mundo esse
Tudo maquiado num infame troca- troca ordinário.
Quem construía a partir de si já não conta mais e
Hoje não passa de um otário


Queria viver mais uma vida
Este mundo como esta não tem solução
O que antes se imaginava promissor
Hoje não passa de ilusão.


Manoel Claudio Vieira – 11/12/13 – 03:12h
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