Momentos de fúria

Ter consciência e responsabilidade nos atos do dia a dia torna a vida melhor e faz da realidade ao redor e derredor algo agradável e prazeroso de se viver. Bem verdade tudo começa quando tomamos pé dos fatos e ao usarmos (e abusarmos) dessas virtudes tornamo-nos sem perceber seres virtuosos, porém o que acontece quando vícios de comportamento dão lugar a estas virtudes, imensurável prever.

Semelhantes a fantoches, de virtuosos nos tornamos reféns desses vícios e toda tralha deles derivada perdendo aos poucos características de quem realmente somos. Nessas horas é imperativo alguém achegado dar uns “tapas na cara” para fazer as fichas caírem, pois de forma alguma por nos mesmos deixaríamos de lado esse comportamento para voltar a viver a serenidade de outrora. 

Noite passada numa biblioteca publica presencie na sala de projeção algo um tanto divertido quando visto de um ângulo reverso. Enquanto um senhor de idade dormia roncando alto pela monotonia da película, duas pessoas a sua frente degustavam deliciosos sanduíches e outro sem se importar com os demais tinha os pés fora dos sapatos. O que era de se prever, aconteceu: o jovem próximo se levantou, bradou palavras meio desconexas e foi embora reclamando do pick nick no cinema. 

Certamente saiu de lá fulo de si acreditando ter perdido seu tempo e paciência quando poderia ter mudado de lugar drenando de si as pechas alheias; certamente a impressão que teve do local não foi a das melhores, porém a vida nos ensina avaliar o livro pelo conteúdo e não pela capa. Creio que mais uns anos esta experiência o fará capaz de perdoar anciãos exalando urina, se banqueteando em lugar inapropriado acreditando ser os locais públicos e aconchegantes extensão de seu lar, mas até lá, viver e deixar acontecer é e sempre será a melhor atitude a se tomar em momentos de fúria.

Manoel Cláudio Vieira – 21/10/2012 – 02:35h

http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia.

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O que iremos desfrutar

Sentir o amor vencer
Ter de volta o amor pela lida
Na toada do tempo, voltar
Reconstruir tijolo por tijolo sua vida


Renascer no afeto
Voltar ter fé na esperança
As portas do infinito, relaxar.
Desmembrar de vez a história das lembranças


Esboçar num papel sua historia
No lápis, restaurar a linha do tempo.
Dar asas à imaginação
Unindo o passado ao presente


Quem viveu e não sentiu
Amou e nunca sofreu
Quem pode afirmar com certeza
Se foram ou não lendas as historias de Orfeu.


Onde de fato se encerra a vida
Se tenho em devaneios o poder de retornar
Navegar no espaço - para frente, para trás.
Sabendo que o que se foi não posso modificar


Mundo melhor... sereno
Além de mim, quem mais pode afirmar.
Responsáveis pelo que um dia semeamos
Avante... é isto que iremos desfrutar


Manoel Cláudio Vieira 11/10/2012 – 05:26h
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Nos bailes da vida

Nos bailes da vida

Presenciei homens sofrerem por amor

Muitos foram os que se tornaram alheios

Carentes em seu canto vivendo a própria dor

Pobre, rico, carinhoso ou grosseiro.

Não há como - todos têm sua missão

Entre eles destaco os sábios

Vitoriosos, aprenderam com seus erros e em especial, os de seu irmão.

Paciência...de longe o mundo sugere beleza.

Por conta, alguns crêem em farsantes e por eles se deixam levar

Crendo em juras mirabolantes, imediatistas.

Tolos...O trem da vida se foi sem esperar ninguém chegar

Serenidade; no silencio busca a paz perdida.

Nos sentidos, desvenda teus dilemas.

Vive a vida simplesmente

Arrazoando soluções e não problemas

Foste entregue a espinhos e em meio deles, renasceste.

Tua historia aos poucos foi reformada

Parabéns... A liberdade te sorriu faceira.

Amigo...Entre Suas asas fizeste morada.

Manoel Cláudio Vieira – 03/10/2012 - 00:56h
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