Asas à imaginação

Os sonhos nunca morrem
Na vida somos únicos quando penetramos neste vazio
Difícil sonhar duas vezes a mesma historia mas nada é impossível
A menos que escolhamos atravessar o inverno sem sentir frio


Minha vida se confunde um pouco com o irreal
Além de meus limites ousei viver
Alegrias, tristezas... senti a vida fluir
Quando dei asas e as idéias fiz florescer.


Impossível ocultar a dor
Os problemas nos fazem crescer
Obstáculos que eu pensava serem unicamente meus
Encontrei solução quando meu irmão a mesma questão descreveu 


Assim é a vida
Maiorias das vezes localizamos nos outros o problema e a solução
Os nossos parecem maiores, impossíveis
Tudo depende do ângulo que encaramos a questão


Por onde navego sempre encontro destino certo
Por vezes a vida parece uma assombrosa insensatez
Faz parte do desencanto do novo
Desvendar horizontes feito águia voando pela primeira vez


Manoel Cláudio Vieira – 30/03/2013 – 04:56h
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HP médica-neurologia.

Além dos olhos, aquém do coração.

Era difícil enfrentar as manhãs

A relva ao longo da estrada queimada pelo frio

Como pode a solidão levar a vida a limites tão estreitos

Onde o que se enxerga além dos olhos é um enorme vazio.

Minha, vida, meu caminho

Escolhi viver a cruzar a história observando as pessoas

Se encontrar problemas, espero que me façam crescer

Jamais esperar que por si as coisas se arranjem à toa.

Meu coração há muito foi ferido

Pouco dele restou mas de suas cinzas reconstruí o que nunca vivi

Deus fez-me ver que nas entrelinhas da aflição de um dia sem horizontes,

Há coisas acontecendo que transformadas fazem a criança em meu peito sorrir

Pela historia construo meus dias

Um anjo um dia me tocou e fez-me ver

Dia a dia cumpre tua missão

Cada pedacinho seu merece viver

Ontem, mais mal que bem, você cuidou de mim

Não me permitia refletir, pois em seu mundo de trevas não se permite luz

Fez pouco de minhas reflexões, sentimentos, mas perdôo

A morte cobre tudo e a vida, apesar dos pesares, reluz.

Manoel Cláudio Vieira – 28/03/2013 – 10:28h.
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Batalhas

Perder uma batalha nem sempre é algo fácil de assimilar em especial quando o objetivo a ser alcançado era considerado ganho. A frustração que se sente é enorme pois valores chave que nos levariam a vitória e há décadas considerados pétreos, simplesmente se desfazem frente a situações que jamais poderíamos supor como reais num mundo em constante mutação.

Em geral o excesso de confiança leva a auto-estima a níveis astronômicos de um bem estar intenso e com ele parte daquilo que não encerrava o menor receio ganha espaço cavando nas entrelinhas da hesitação um ataque poderosíssimo à mente num jogo de interesses de dar inveja aos cineastas mais famosos da historia de Hollywood. No geral, uma pequena falha é explorada exaustivamente e como esse tipo de pessoa age à surdina e nunca o faz sozinho, não é de admirar que aqueles que tínhamos como amigos em comum na realidade foram os algozes fornecendo ao mesmo todo tipo de informação confidencial.

Lembro do tempo em que um desses indivíduos se aproximou como amigo, fez sua ‘propaganda’, processou situações, lançou sementes (frágeis porém muito bem escolhidas) que abriram um leque de pequenas janelas por onde penetrava em meu ser todo tipo de hesitação em relação à realidade. Como um tolo, à época não discerni o que havia por trás daquelas palavras, porém o tempo, alguns sonhos que mais tarde se tornaram realidade e uma série de coincidências se encarregaram de esclarecer o que realmente havia por trás daqueles infelizes.

Passados alguns anos vejo que os mesmos continuam sua farsa porém seu delírio deixou de ser fictício para se tornar realidade no mundo onde a mesma é o que menos importa. Contradições à parte, bem ou mal os desmiolados tocam sua vida em frente mal mal reconhecendo que de um roubo de tese a um postulado a distancia é enorme quando o principal a ser provado carece de conteúdo.

Manoel Cláudio Vieira  - 27/03/2012 – 00:38h.

in memoriam mk
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Diálogo com o coração

Bom dia coração
O dia lá fora mal começou
Vida, jogo colorido
Cabe a nos dar nela cor


Todos têm problemas
Alguns difíceis, outros, fáceis de encarar
Cabe a nos tomar decisões
O que não for possível resolver, melhor contornar


Dar uma pausa por vezes é necessário
Começar de novo não faz mal 
Reiniciar nem sempre resolve
Quando se vive a escravidão mental


Tudo nesta vida é uma questão de  ajuste
Verdade muitas eventos é melhor esquecer
O amor não declarado é o que permanece
Voltar atrás faz bem e a vida volta a florescer


Todos têm seu lugar ao sol
Problema que muita gente habitua com a escuridão
A vida perde as cores, o brilho enfraquece
Quando se pensa no problema e não na solução


Posso experimentar um pouco de quase tudo
Cabe a nos refletir discernindo o certo do errado
Depois, não vale a pena maquiar a dor
Aquilo que semeamos é nosso legado


Manoel Cláudio Vieira – 24/03/2013 – 06:12h
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Acontecer

Não quero pensar no amanha

Nem me incomodar com o que farei

Quero viver a vida simplesmente

Sem esperar muito do que um dia semeei

Verdade a colheita é farta

Mas nem por isso nela tudo são flores

Há muito compreendi que maus hábitos

Redundam em grande perda de valores

Certas pessoas entram em nossa vida

Dissimuladas são verdadeiros amores

Encobertas pelos mais variados rótulos

Não passam de aproveitadores

Cansei dessa parafernália diabólica

Quero viver meus dias em paz

Por mais que eu possua bens, dinheiro

O tempo não volta atrás

Toda jornada tem um fim

Feliz de quem faz sua vida acontecer

Sei o quanto dói findar o dia sem um único sucesso

Batalhar, granjear esperanças... regra geral: viver

Manoel Cláudio Vieira – 09/03/2013 – 03:22h
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Bullying

Intimidar, ameaçar, constranger - esta é a formula do "bullying" causando danos físicos e morais (às vezes irreversíveis como o suicídio) as pessoas sem que nada possa ser feito para calar aqueles que assim agem em seu cotidiano. Se legalmente o autor dessas ameaças se vê livre das garras de lei, creio que chegou a hora de estabelecer um ponto de partida coibindo abusos desse gênero.

Como todos sabem, com o passar do tempo algumas vitimas dessa forma de constrangimento reagem de forma liquidar seus agressores promovendo chacinas com dezenas de mortos e posteriormente se suicidando, pois em sua visão, lei alguma pune estas atitudes e esperar do poder publico ação coibindo praticas discriminatórias, impensável.

Se num homicídio ha a intenção de matar e num crime culposo não, passou da hora de tratar essas pessoas como simples ofensores - evidente que quem assim age tem de certa forma controle da situação porém se fazer valer através desta forma de agir deve ser encarada como crime com pena de alguns meses de prisão (ou pagamento de indenização, tratamento médico) constando em sua ficha funcional tal atitude. Esta sim seria uma forma mínima de calar pessoas com potencial danoso a coletividade, pois do contrario nada as fará respeitar os limites de sua própria ignorância a não ser que um dia sejam vitimas de si mesmos.

Manoel Claudio Vieira - 04/03/2013 - 05:36h
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