sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Alma velha

 


Viaja pelo tempo, singra espaços

Ativa, jamais se dá por vencida

Encontra forças caminhando entre pedras

E a flor do deserto que nunca será esquecida


Seu tempo é contado de outras formas

Sua vida flui como o deguste um vinho envelhecido

Sem pressa, valoriza o conteúdo e não as formas

Seus passos denotam alguém constantemente aquecido


Vive sua história esculpindo sentimentos

Tudo em sua vida tem um destino

O tempo pode passar sem grandes perdas

A lagrima pode ser amarga, mas quando cai timbra como um sino


Os que se viam perdidos, hoje tem um referencial

Mais que um porto seguro, um alguém solidário

Um amor verdadeiro, um norte na vida

Aconteça o que acontecer, jamais se sentirão solitários


Quem vê com os olhos d’alma

Explora emoções indo além dos sentimentos profundos

E o artífice do amor verdadeiro dando vida as palavras

Coligando o real ao imaginário mais oriundo


Difícil dizer para não olhar para trás com raiva

Por instantes, a presença do que foi se torna quase palpável

Um desperdício de tempo, mas o que é o tempo

Alma velha é um observador atento destilando sentimentos de palavras


Manoel Claudio Vieira – 10/01/25 – 02:12h


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