domingo, 5 de janeiro de 2025

A historia por trás da historia

 



A estrada e longa, os caminhos quase sempre tortuosos

Tudo em nossa história é muito parecido com o amor

Caminhos nem sempre bem definidos

Muitos deles marcados pela espada e pela dor 


Certo todos tem um destino

Perde-se a conta do número de pessoas com receio de amar

O temor de um coração novamente quebrantado as tornou sombras

O medo do vivenciar uma nova paixão fê-los reféns das sombras e do luar


Noites mal dormidas, maioria delas em busca de uma inspiração

Na antevéspera dos sonhos, o receio perene de acordar

Acordar e viver uma vida vazia sem expectativas presentes

Melhor navegar em terras sem um destino a delinear


Tudo faria sentido, mas a vida mudou

O medo de perder tirou a vontade de ganhar

Não foram as pessoas, mas as aguas que movem esta vida não são mais as mesmas

A primavera da vida se foi, mas a vontade de viver jamais foi menor que a de amar


Na terra das estrelas do amanhã nunca parei para pensar

O hoje se constrói com a bagagem que se ganha, se forma e a que de longe vem

Quando se ouve a voz interior que nos diz para cima e para o alto, perfeito

Difícil quando tudo que nos cerca diz: “cala boca, fica quieto, você jamais será alguém”


Como estranhos no espelho, suavemente nos trucidamos ao

Viver em terras onde a regra geral era perder

Feito um castelo de cartas, lentamente perdemos forma, mas ganhamos conteúdo

Era tudo falsidade, tenha o tempo que tiver, há sempre um novo amanhecer.



Manoel Claudio Vieira – 05/01/25 – 00:18h




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