segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A toada dos aflitos


Veracidade da vida
Nada que vem fácil é seguro
Um dia calmo outro agitado
Habituar-se na beira do monturo


Anseio de liberdade
Impossível viver
Quem cobra dos outros presteza
Por si nada faz acontecer


Visões, odores – mistura de sentidos.
Os pesadelos dão sinais que vêm à tona
Sentir os gritos rebentarem n’alma
Certeza de que sua história foi à lona


Perder esperanças
Duvidas: presente, passado e futuro.
Ter muito, mas sentir-se a mingua.
Suspeita de que tudo é inseguro


No espelho: olhar sem se reconhecer.
Invariável baixa estima
A morte vem sem dizer porque
Viver a vida alheia é sua sina


Chegada à hora
A vida escapuliu e a multidão impotente assiste
Em crise, somente um momento.
E o mundo não mais existe


Manoel Cláudio Vieira – 03/12/2012 – 06:42h
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Esteja a vontade para escrever seu comentário