Temperos

Somos parte de uma sociedade,

Movida por temperos desiguais.

A soberba é a pior delas

Dispara, separa e mata amizades de ... iguais.

Aqueles que um dia pensaram,

Cativar seu próximo sem dele se separar.

No holl dos solitários se encontram.

Choramingando num canto escuro sem parar.

Àqueles que souberam lidar com tal “tempero”

Tiveram do próximo uma retribuição igual.

A tensão ao ser anulada aos poucos,

Fez a amizade maior florir como resultado final

As relações de trocas ao aumentarem,

Fazem pessoas distantes, mais próximas ficar.

Os pratos da balança de cada um ao dar ou receber,

Mais próximo do ideal do Criador vão nos tornar.

Ninguém é mais nem menos neste mundo ególatra.

Apesar dos pesares, no fundo somos todos iguais.

Dentro de mim ou de você correm sentimentos de amor, ódio e ternura,

Diferente é a maneira como lidamos com os “cruciais”.

Desses todos o AMOR é o maior.

Dele advém parte de todos os outros no final.

Restam somente àqueles menos nobres,

Sentimentos POBRES, nada ligado à vida vívidas afinal.

Manoel Cláudio Vieira - Sexta-feira, 29 de junho de 2001 – 9:05

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