Matizes d’alma
Vértices de vida sem medo
Sem tê-los, principio.
Tempo da vida em armeiro
As cantigas de ninar
Recostam cabeça ao coração
Semblantes unidos
Mais que amor, doce paixão
Insatisfeito com o abandono
Recorri a anjos a espreitar
Minha onda não era forte
A praia não poderia chegar.
Num mergulho mais fundo
Fonte do amor encontrei.
Meu destino candente
Habilitou meu ser inconsciente
Difícil aprender
Sublimar angústias dum coração
Serenar a maldita
Companheirismo – jamais compaixão
Pelo que passei, pelo que vivi
Sem tua presença, nada seria amor.
O fogo-fátuo que via...
Flashs – proclamas dum Cupido sofredor
Em curto espaço
Encontrei a Sereia do fundo do mar
Sublime criatura de contos
À tona me fez tornar.
Respirei fundo, senti vida
Chorei ao renascer
O mundo em que vivia?
Imagens do sofrer.
Tomei forças, nadei
Obstáculos mil apercebi
Um cordel de desafetos
Ao fundo fez-me sentir
A derrocada estava próxima
Sonhei contigo amor
Neles nos atínhamos
Feito enamorados, bandeirantes do amor.
Pouco; breve eternidade
Contornada foi a questão
Minha’alma sentiu vida
Ao ouvir teu coração
Linda... meu ser, tua criança
Esses lábios, sublime mulher
Purgaram todo fel em meu âmago
Devolvendo a meu ser, esperança.
Te amo, te quero
Junto a estas águas, longânime amor
Quero a conquista mais matreira deste mundo
Tê-la em meus braços, amor sublime, a vida inteira.
Cá estou
Não mais me vejo criança
Ela inda clama em meu peito
Retorno à infância.
O homem em mim
A criança em teus braços entregou
Inda não se acertaram, é bem verdade
Querem o mais importante desta vida, teu amor.
Manoel Claudio Vieira 27/02/04 – 17:04h.
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Esteja a vontade para escrever seu comentário