quarta-feira, 23 de maio de 2012

Sonhos Perdidos.


Meu amor voltou
Insípido é bem verdade
Das agruras porque passou
Não ficaram traços de vaidade


Aquele moço enganou
Fez-se culto tentando sensibilizar
Não contava que a soberba
O traia com seu modo falar


Fez-se difícil
Alçou vôo mais alto
Não contava que o tempo
Bulira a bonança em ressalto


Chegou meio manso
Assentou sua malicia
Se abriu por inteiro
Na condição de policia


Jogou forte, pesado
Perfez noite onde era dia
Não calou a verdade
Meu ser sonhava enquanto ele dormia

Sepultados foram os desejos
Ficou inda um resquício daquele amor
Ranços dum passado inda recente
Frutos daquele dissabor


Semelhante a flores num vaso
Cresceram... jamais desenvolveram
Ficaram passadas, sem viço
Fim ? Lixo.


Sal da terra
Em exagero, mata
Desassorear esse poço
Tornou uma casamata


Voa pensamento, voa vontade
Lagrimas rolaram por aquele alguém
Doeu muito, mas fez-se verdade
Um dia talvez; até lá, não quero ninguém.


Manoel Claudio Vieira 21/03/2004 – 10:45h

http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia

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