quarta-feira, 23 de maio de 2012

Quando a casa cai.

Difícil contar com a pessoa amada
Que um dia nos jurou palavras de carinho com ardor
Sua traição ao transpassar os limites para outro
Demonstra fascínio, menos àquilo chamado amor.


O fascínio é um sentimento cego e ególatra
Visa apenas o próprio bem querer
Pelo próximo, pouco sente.
No máximo, instantes para o “instinto satisfazer”.


O amor é algo muito diferente
Busca altruísticamente o bem-querer
A visão global da personalidade e espírito do outro
Torna a vida futura próxima; melhora o conviver.


Quando atos e palavras não mais batem como outrora
Sentimentos mórbidos passamos a demonstrar,
Nosso coração ferido em pratos se coloca.
A perspectiva a dois não passou de um simples divagar


Nosso coração mesmo aos prantos passa a bradar.
Instantes mágicos para a vida, melhor poder levar.
Cabendo “a dois” momentos ruins acalentar,
A vida passa mais doce - sem amargo despertar.


Somos todos seres humanos num mundo de luzes
Cada vez mais, sentimos a falta de um alguém.
Àquele a quem entregar nosso corpo,
Numa espécie de “alquimia com um mundo mais além”


Manoel Claudio Vieira, segunda, 10/09/2001 – 13:41h.

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