terça-feira, 18 de novembro de 2025

Nóis cum nóis

 


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Não sei o que você procura nas noites

Ainda temos algumas horas antes do amanhecer

A solidão que as vezes sufoca, com dialogo, desaparece

E você se torna o primeiro raio de sol em seu viver


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Quando penso em sua historia

As vezes sinto falta dos tempos outrora vividos

Não foram poucas as vezes onde

Por vergonha, falta de coragem, a vida perdeu seu sentido


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Verdade tudo tem um tempo, tudo faz parte

Muito bom quando os equívocos são dissipados

Nossa química nunca foi perfeita, mas assim é melhor

Descobrimos um n’outro parte de nós mesmos vivendo em tempos errados


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Muitas passagens demoro compreender

Não é sempre, mas as vezes necessito um tempo maior para compreender

Sei que nessas andanças perco muita coisa, porem

Quero julgar pelo que conheço e não pelo que ouvi dizer



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Nem sempre sei o que vem por aí, mas

Certamente sou capaz de sentir o que vem vindo

Assim como antenas, meus fundamentos me assentam onde estou,

Para onde vou e quais cuidados devo ter para viver sorrindo


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E triste, mas num mundo idiotizado necessário muita paciência

Nem sempre basta explicar como agir frente a um problema

Maioria das vezes faz-se necessário desenhar a questão

Depois, explicar o desenho pondo fim ao dilema.



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Manoel Claudio Vieira – 18/11/25 – 03:50h 

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