Perola guardada pelo tempo
Nosso amor transcende viagens espirituais
O amor que guardo dentro de mim
Não pertence a este tempo e sim a épocas magistrais
Lembranças...diamantes de inestimável valor
Ter você em minha história, dádiva para poucos
Amor e bondade em seus olhos eram um doce manjar
Hoje, ninguém nos entenderia e muitos nos chamariam de loucos
Além da terra, aquém dos horizontes
Trouxemos para nós as estrelas da noite e a aurora do amanhã
O amor que laboramos não era terreno e permanece
E continua em ciclos feito febre terçã
O que um dia sobreveio ficou marcado para sempre
Nossos encontros acalmavam minha aflição
O que eu mais precisava era uma palavra de conforto, um ombro amigo
Era quase impossível respirar num mundo pleno de ‘nãos”
Disso tudo restou uma mistura de saudades, alegria e tranquilidade
Até hoje, as vezes sento, choro, enxugo as lagrimas e toco meu barco na paz
Desse jeito continuo acreditando em dias melhores pela frente
Vivo minha história me sentindo gente e não um ser cada vez mais incapaz
Neste mundo, seja simplesmente você
Não procure ser o que não é
E com sua estrutura que você tem que se entender
O ouro dos tolos quem busca é quem nem ao menos sabe quem é.
Manoel Claudio Vieira – 04/07/25 – 01:20h