De que mundo falam os jornais na TV
Cansei de ver e ouvir coisas sem nexo
Se é verdade que o homem do futuro desembarcou neste mundo
Onde estarão, pois o que vejo são pessoas plenas de complexos
E fácil enganar, provocar usando a razão alheia
Essa lábia assemelha-se a retratos em paredes sustentados no nada
O tempo que se perde acreditando em mentiras bem escritas
Assemelham-se a sonhos onde o vivente sobrevive no nada
Crianças querem crescer, viver a plenitude, mas transformaram-nas
Hoje são adultos sem alma, mentes vazias por vezes vagando feito zumbis
Se esta é a nova realidade, pare o mundo que eu quero descer
O inferno dessa sobrevivência é viver sem nada sentir
Posso parecer solitário, mas jamais estou sozinho
Tenho as noites e suas constelações como segunda morada
Não preciso de sais para me sentir alguém
O tempo passou e os sinais do tempo são águas passadas
Noite fria, temperatura na casa dos 12 graus
Fechei os olhos para o mundo e os abri só para mim
Encontrei fantasmas ha muito conhecidos
Dispensei – a vida é maior e o meu menino é a flor de meu jardim
Graças a vida, graças ao amor pelo presente
Muito aprendi com falcatruas e cabeçadas
Jamais me prostitui para viver o que não sou
O inferno com toda sua solicitude não é minha morada
Manoel Cláudio Vieira - 22/07/25 - 03:28h
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