terça-feira, 22 de julho de 2025

A flor de meu jardim


 

De que mundo falam os jornais na TV

Cansei de ver e ouvir coisas sem nexo

Se é verdade que o homem do futuro desembarcou neste mundo

Onde estarão, pois o que vejo são pessoas  plenas de complexos

 

E fácil enganar, provocar usando a razão alheia

Essa lábia assemelha-se a retratos em paredes sustentados no nada 

O tempo que se perde acreditando em mentiras bem escritas

Assemelham-se a sonhos onde o vivente sobrevive no nada

 

Crianças querem crescer, viver a plenitude, mas transformaram-nas

Hoje são adultos sem alma, mentes vazias  por vezes vagando feito zumbis

Se esta é a nova realidade, pare o mundo que eu quero descer

O inferno dessa sobrevivência é viver sem nada sentir

 

Posso parecer solitário, mas jamais estou sozinho

Tenho as noites e suas constelações como segunda morada

Não preciso de sais para me sentir alguém

O tempo passou e os sinais do tempo são águas passadas

 

Noite fria, temperatura na casa dos 12 graus

Fechei os olhos para o mundo e os abri só para mim

Encontrei fantasmas ha muito conhecidos

Dispensei – a vida é maior e o meu menino é a flor de meu jardim

 

Graças a vida, graças ao amor pelo presente

Muito aprendi com falcatruas e cabeçadas

Jamais me prostitui para viver o que não sou

O inferno com toda sua solicitude não é minha morada

 

Manoel Cláudio Vieira - 22/07/25 - 03:28h

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