sábado, 25 de janeiro de 2025

O andarilho do tempo

.

Por montanhas e vales

Vaguei incerto buscando uma razão

O fio invisível que conecta o belo ao eterno

Sussurra como o vento lambiscando a fronte de um coração


.

Há sempre uma alma esperando ser descoberta

Um amor verdadeiro abrindo espaço em seu interior

É o sonho que se perpetua no tempo atravessando espaços

Sentimentos eternos fincados no coração embasados no amor


.

A busca do novo nos leva a desvendar novos horizontes

Maioria das vezes nos maravilhamos com as recentes descobertas

O medo de perde-las é tão grande que sufocamos o verdadeiro e

O alvoroço nos leva a esquecer de viver o presente como divina oferta


.

Retratos sem parede, vida que vem e vai

Ideal seria voltar no tempo e viver no presente o passado

Esquecer os valores terrenos pois coração não conta tempo, afinal...

O amor que permanece é o que não foi declarado


.

Sei como é difícil dizer “eu te amo”

Quanto mais ouvir uma singela declaração de amor

As consequências de não abrimos mão de passagens essenciais a historia

São como o fogo que arde sem queimar a arte de viver suportando a própria dor


.

Manoel Claudio Vieira – 25/01/25 – 01:44h


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Esteja a vontade para escrever seu comentário