O trem partiu e como ele foram juntos alguns anseios
A estrada da vida é longa e é certo um dia ainda iremos nos cruzar
Quinta feira se foi com o tempo, mas é certo que os horizontes se repetem
Dias virão e com eles as lembranças do que fomos irão se reencontrar
A falta de tempo mata parte de mim
Não encontro mais desculpas para adiar importantes decisões
Perde sentindo postergar obras importantes sob um novo prisma
O amanhã se torna mais distante se não levo a cabo algumas ações
Sei que parece loucura, mas perdi a vontade de viver
Queria dizer o quanto te amo, mas você não me escuta
Inventa coisas que em nada contribuem com o dia a dia
O que era para ser uma passagem serena acaba como um dia de intensa labuta
Preciso dar um tempo ao meu tempo
Sei que isso é sintoma de depressão e que necessito minimamente ficar sozinho
Porém quando estou só sinto sua falta, sua presença fascina
Nas estrelas busco companhia, pois já não vejo mais luz iluminando meu caminho
Um outro amanhã, um só lugar
Qual tempero desandou e por que essa apatia
Não sei o que falta se os trilhos dessa estrada correm paralelos
Talvez a vida lá fora tenha concorrido para essa falta de sintonia
Levando a vida, maquiando a dor
Ajustar arestas, extirpar bizarrices e tudo mais que nela enseja
Espero um dia você não veja como violência...
A mão que afaga é a mesma que apedreja
Manoel Claudio Vieira – 24/01/25 – 03:47h
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