domingo, 4 de agosto de 2024

O aprisco das ovelhas

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Ovelhas sem pasto

Em seu tempo, Senhor, dá-lhes um destino

A busca pelo pastor é perene, porém

Por vezes, vagam por terras estranhas sem tino

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A cata da paz e do amor verdadeiro

O espirito da justiça se mostra indiferente frente a iniquidade

Não há quem lute por elas e

A mentira dita várias vezes soa como verdade 

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Pelos campos, mares, terras sem fim

A verdade sucumbe face a sofreguidão

Dá-nos a tua paz em nosso tempo, mostra tua face

Faça a vida e o mundo voltar a ter real acepção

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Homens imersos em batalhas desiguais

As armas com que lutam são humanas, irmão

Como o sol iluminando a mais obscuro dos tempos mundanos

Que volte a luz frente a um período de tamanha escuridão

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Desrespeito a família e aos santos 

As portas do inferno foram abertas com tamanha indiferença

Sem maiores delongas, ultrapassaram os limites do bom senso 

Demonstrando o que há por trás de sua real presença

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Das trevas do abandono, ao fim de um período conturbado

Por mais sofrida tenha sido sua passagem, sempre fica uma lição

A vida é um trem onde andamos com muita gente, mas

No aprisco das ovelhas diferenciamos bem quem caminha em outra direção.

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Manoel Claudio Vieira – 04/08/24 – 02:23h

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