terça-feira, 22 de julho de 2014

Tributo aos heróis.


Um dia disseram que os heróis não têm face
Guardam sua pátria como se sua terra fosse a mais querida
Os anos, governos e tudo mais passam e,
Feitos tolos essas pessoas foram esquecidas.


Assim como viajantes em meio a tempestades
Cresceram e foram moldados como querubins
Uma vida sem sentido, valor, mas com inúmeras atribuições;
Como única esperança: o fim


Acordavam e frente a espelhos,
Colocaram a mascara da semana
Anestesiando mente e coração com medicamentos
Viveram as vidas como almas mundanas.


Não era o soldo que contava
Muito menos seu patrimônio imaterial que não podia ser contado
Aprenderam a voar com um alto preço, mas...
Transformaram em seu mundo um lar e não um moquiço malfadado


Pacientes, ainda crêem no néscio.
Despontando quiçá um dia para a vida infinita
Que seu papel exercido por anos
Não seja a seus filhos herança maldita.


Assim é a vida
Enquanto um abre, outro cerra.
A paga deste mundo se conhece
A vida n’outro, feito à fé, apenas se espera.



Manoel Cláudio Vieira – 22/07/2014 - 00:48h

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