segunda-feira, 27 de maio de 2013

Plumas ao vento


Feito pluma ao sabor da brisa
A vida é mesmo assim
Num dia você cria, deixa aprumado
Noutro, vem alguém e tudo sugere: chegou o fim


Criaturas ensandecidas
Gente afinada com dedos em riste
Obreiros talhando almas, cingindo raízes
Obras  inacabadas de dia triste


Tudo bem você se deixou engolir
Tragado, tornou-se refém de batalhas inglórias
Ter medo do além é possível quando não se tem paz
E em especial quando este alguém habita sua memória


Viver é dolorido, mas
Além dos horizontes você sentira
Que o que parecia vazio, insosso
Cruzou teus caminhos para te testar


Pense no que há de vir
Adiante não há porque sofrer pelo peso das pilherias
Verdade foram muitas as gozações fortuitas
Muitas vezes regadas à penúria e a miséria


Num mundo distante
Atrás de uma realidade há sempre um devaneio
Os sonhos... com tempo tomam feições de realidades
E o que era antes e o que é hoje passam ser um inteiro.


Sorria... o mundo a sua volta sorrira
As crianças não deixarão de sorrir
Viver a vida é bem simples
Quando a boca fala o que há no porvir


Pode me chamar de sonhador
Lenon deu asas a quem não via na historia uma razão
Os sonhos de um mundo melhor tornaram menos distante
“Imagine”  hino de uma geração.


Manoel Cláudio Vieira – 27/05/2013 – 23:15h
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Esteja a vontade para escrever seu comentário