Feito pluma ao sabor da brisa
A vida é mesmo assim
Num dia você cria, deixa aprumado
Noutro, vem alguém e tudo sugere: chegou o fim
Criaturas ensandecidas
Gente afinada com dedos em riste
Obreiros talhando almas, cingindo raízes
Obras inacabadas de
dia triste
Tudo bem você se deixou engolir
Tragado, tornou-se refém de batalhas inglórias
Ter medo do além é possível quando não se tem paz
E em especial quando este alguém habita sua memória
Viver é dolorido, mas
Além dos horizontes você sentira
Que o que parecia vazio, insosso
Cruzou teus caminhos para te testar
Pense no que há de vir
Adiante não há porque sofrer pelo peso das pilherias
Verdade foram muitas as gozações fortuitas
Muitas vezes regadas à penúria e a miséria
Num mundo distante
Atrás de uma realidade há sempre um devaneio
Os sonhos... com tempo tomam feições de realidades
E o que era antes e o que é hoje passam ser um inteiro.
Sorria... o mundo a sua volta sorrira
As crianças não deixarão de sorrir
Viver a vida é bem simples
Quando a boca fala o que há no porvir
Pode me chamar de sonhador
Lenon deu asas a quem não via na historia uma razão
Os sonhos de um mundo melhor tornaram menos distante
“Imagine” hino de
uma geração.
Manoel Cláudio Vieira – 27/05/2013 – 23:15h
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia
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