sábado, 22 de setembro de 2012

Assim é a vida


Longânime é à noite
Reflexiva é morada da madurez.
Seguida de dias incultos onde
Praticamente tudo beira a insensatez


Ópio do poeta
Discernir o infame do puro
Abdicar da história ao adoçar a alma
Como o beijo suave, a história serena e o amor nascituro.


Muitos enganam um tempo
Outros a vida inteira.
Poucos são os que sabem coexistir
Sem levar uma história sem eira nem beira


Tolos também nascem sensatos
No caminho se perdem e sua historia vai do nada a coisa alguma beirando a ausência
Sem perceber, manipulam a si mesmos.
Vivendo em seu cotidiano a própria demência


Sem freios, invadem sinal.
Faltam-lhes o amor, carinho e humildade.
Escória de um protótipo indolente
Vivem aparências e não sua própria idade


Manoel Cláudio Vieira –22/09/2012 – 05:41h
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia



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