quinta-feira, 14 de junho de 2012

Falando francamente (drogas)


Inerte em teu ninho
A vida perde razão de ser
Tudo mais foi embora
Quando perdeste o desejo de viver


Tua vida se foi
Perdida em devaneios
Nada mais faz sentido
Os sonhos vividos foram os alheios


Ir além, desvendar mistérios.
O tempo não impede esquecer
Bebeste d'água da fonte
E após tudo na praia foste esmorecer


É a química da vida
Tudo tem vez e chegou seu momento
Do êxtase ao desequilíbrio
Tua historia passou ser um tormento.


Olhe bem para o espelho
Pondere como foi vivida tua realidade
Não vim para agradar, mas, acorde:
Deixe as ilusões e viva com serenidade


Pensou nela como o barato
Em segundos, do nada ao tudo.
Tudo passou e você perdeu
Acreditou na cor do veludo


Maldito berço em que foste criado
Tudo era fácil e por isso mesmo, sem sentido.
Apesar dos pesares, vou lembrar de você.
Como o cara que viveu num horizonte perdido


Agora és o as
Tuas chances de vida se perderam no espaço
Mais um pouco, paz de cemitério.
Esta sim tua sina, teu regaço.



Manoel Claudio Vieira - 14/06/2012 - 06:00h

http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia.

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