quarta-feira, 23 de maio de 2012

Explode coração

Explode coração
Explode que não mais agüento
Sem teu ser, minha pele
Minha vida, um tormento


Em noites frias
Sinto falta de teu calor
Não suporto mais
Careço de carinhos, amor.


Quero dormir; não sinto sono.
Sentir... não sinto nada
Entregar, esvair
Você se foi... não sou mais nada


Sinto falta de sua companhia
Faz-me ausente sem teu ronco
Não quero viver
Longe de teu tronco


Minhas mãos tremulas
Quais adornos, nada sentem
Amargas estão
Sem sentir o que sentes


Quero mais morrer
Nunca mais sorrir
Sinto carente esse teu colo..
Minhas ancas querem te sentir


Faças de mim,
Seu transcurso em minha flor.
A doçura que sentias
Não sinto mais, amor.

Não me maltrate assim
Tua presença alucina.
Inebriada situação
Sem tê-lo em minha sina


Vem cá amor... perdoa
Sei que fui o errado
Agi mal, circunspicienste.
Não quero mais sentir a herança desse legado


Então, me tenhas por inteiro
Inda sinto teu coração
Que se faça por completo
O gozo... também quero teu perdão.


Ouviu meu clamor
Na aurora da noite vieste
Me tenhas sem pudor
Sê como um cafajeste


Ouvi. Inda estou magoado
Não me peças mais nada... serei tudo
Estava fria minha vida
Voltei... quero ser teu legado


Namora comigo...
Sinta em teu peito, meu coração
Briguinhas bobas
Inda explodem um coração


Homem e mulher
Duas criaturas, um inteiro
Braços em abraços
Longânime musical... obra dum seresteiro


Manoel Claudio Vieira – 27/04/2004 – 15:00h
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia

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