Corpos ardentes
Estirados ao chão
Formam correntes
Da mais pura coesão
O roçar das partes
Arrebatadas em lúbrico suor
Perpetuam sentimentos ardentes
Efetivadas pelas coisas do amor
Os beijos cálidos
Embargam pressentimentos de sofreguidão
O toque dos lábios
Reprimem sentimentos de usurpação
Tal qual o sopro de uma brisa
Formando ondas num lago modelar
Nossa mente se põe a deriva
Quando nos pomos da amada nos pomos a espraiar
Os prazeres de tal desfrute
Indescritível tentar explicar
Só aqueles que assim se entregam
Sabe quão bom é esse manjar.
A entrega do corpo é mais doce
Quando damos sem nada esperar
Correspondendo tal ato àquilo chamado amor
Sentimos na amada, igual deliciar.
Manoel Claudio Vieira - terça-feira, 04 de dezembro de 2001 – 17:15:35
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia
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