quarta-feira, 23 de maio de 2012

Das sombras à luz


Luzes, luzes, muitas luzes !
Nasceu a criança há muito esperada.
Sua presença traria vida nova,
Àquela mulher ha pouco desfalcada.


Meses e anos se passaram.
Tudo maior insipidez.
Àquele ser nada contaram,
Aquilo que um dia o “tempo” fez.


Num dia qualquer em seu passado,
A luz em sombras se transformou.
Àquele ser presumio pagar por maldades,
Complôs de uma existência que o tempo reservou.


Vida ? - não sabia o que era aquilo.
Cruzava o tempo fazendo de seu viver, algo disfarçado.
Que fazer para daquilo fazer um centro em si ?
Viver – pareceu ser um... pecado.


Sua alma carente passou a clamar por amor.
Necessitava também um pouco de carinho.
Queria findar àquele ciclo em seu coração maltrapilho
Tão cansado de percorrer infrutíferos caminhos.


Amor, amor... amor
Tal fruto carecia como fonte de vida naquele ser.
Não suportava mais o silêncio ensurdecedor de sua existência
Objurgado por seu algoz sem ao menos perceber.


O retorno à luz um dia se deu,
Quando seu semelhante do fundo do poço conseguiu retirar.
A lei do retorno ao marcar presença,
Removeu dele o foco de “morte vívida” que tanto causava pesar.


Manoel Claudio Vieira - Domingo, 29 de outubro de 2000. 16:18: 26

http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia

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