Gotinha de cristal
A vida jorra
Floradas de minh’alma.
Uma essência jamais se isola
Fale de amor
Reensine esta lição
Corações vazios
Carecem afeição
Despidos de amor
Carentes de vida
Ha mais que fazer
Encilhe a dor da partida
Presos no tempo
Andarilhos do espaço
Escritos na areia
À banda de teus passos
Olhares frígidos
Almas candentes
Fantoches à parte
Imolam a mente
Solta o verbo
Mete fora a canção do maldito
Flores invernadas
Desatinam as chamas de teu grito
Do ar tens leveza
Do fogo, paixão.
Porto seguro – marco certo
Rende velas ao sopro da solidão
Sê sábia minha querida
Prove ao rei da mutreta
Labore teu pranto
Dele faça a pintura de tuas letras
Manoel Cláudio Vieira – 28/05/2005 – 02:21h
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