quarta-feira, 23 de maio de 2012

Cristalina

Gotinha de cristal
A vida jorra
Floradas de minh’alma.
Uma essência jamais se isola


Fale de amor
Reensine esta lição
Corações vazios
Carecem afeição


Despidos de amor
Carentes de vida
Ha mais que fazer
Encilhe a dor da partida


Presos no tempo
Andarilhos do espaço
Escritos na areia
À banda de teus passos


Olhares frígidos
Almas candentes
Fantoches à parte
Imolam a mente


Solta o verbo
Mete fora a canção do maldito
Flores invernadas
Desatinam as chamas de teu grito


Do ar tens leveza
Do fogo, paixão.
Porto seguro – marco certo
Rende velas ao sopro da solidão


Sê sábia minha querida
Prove ao rei da mutreta
Labore teu pranto
Dele faça a pintura de tuas letras


Manoel Cláudio Vieira – 28/05/2005 – 02:21h

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