quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Nova Era



Indiferente a olhares
Melancólicos feito batidas de um tambor
Resquícios de vida serene
Entregues à própria dor


Gente sofrida.
Irmanados na tristeza
Vivendo a morte em vida
Solidários à mãe natureza


Contemplam o silêncio
Nele, auscultam os ecos do coração.
Cada momento de vida, sorte.
Aprenderam com a dor a render graças ao perdão.


Levanta... Abre os olhos
Sacode as sombras com um sorriso
Morte e vida n'além mar
Lagrima convulsa no inferno de um paraíso


Paz... Estou contigo
Retira-te das trevas
Deita teu rosto em meu ombro e diz:
Vim, vi e venci... Sou o sangue da nova era.



Manoel Claudio - 19/04/07 - 23:53h
São Paulo/SP




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