quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Morro Doce

Amor de um novo amor
Esquece o engodo da paixão
Aquece a fronte com um beijo
Relaxa... Tens meu coração


Sombras na colina
Pântanos em feitio de gente distante
Universo em cores frias
Como noites no silencio de amantes


Da raiz dos cabelos
A ponta das unhas nos pés
Sensível criança...Não te cales
Não ouça o que dizem: é feio chorar


Es o néctar dos Deuses
Fruto bendito macerado por querubins
Transformado inda es puro.
Aprendeste a amar pelo fim


Lança fora a zombaria
Perdoa, não sabem semear.
Alento d'alma do aflito
Não souberam te amar


Vinho quente em noite fria
Luzes n'alma brotando na densidade do luar
Espelhos de vida sofrida
Gozam, mas não sabem o que é amar.


Povo das trevas
Escoria da humanidade
Sangue de Judas
Vegetam na maldade


Admira o que tens
Palavras tuas tem poder
Enlaça a criança dentro de ti
Abraça e diz... Tens muito a fazer.


Manoel - 25/jan/2007 - 10:31h

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