quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Menina

Vermelhos como rosa
Macios como pétalas duma flor
Quentes como a brisa
Embalada por versos dum trovador


Meu gênio exasperado
Tímido fica a teus pés
Sinto mêdo que possa
Acontecer... mulher.


Sei que isso é natural
Cousas simples dum coração
Meu ser anda arredio
Conjurado à paredes, sem razão.


As mudanças de postura
Difíceis são de lidar
Quanto mais complexas
Maior o medo de ganhar


As surpresas germinam aos poucos
Silenciosas como a natureza a labutar
Veste nova as plantas
Vem ao mundo purificar


O eminência duma aurora
Tal feno em brasa marcando o céu sem cessar
Tornamo-nos seres divinos
Quando principiamos trocar


Pastoreio pelos campos
Ovelhas de sonhos em noites de ninar
Fantasias retumbantes duma vida
Junto a mim, vem acampar


Sentindo segurança, transpassam
Fluxos vividos de calor ao coração
Concebendo vida nessas horas
Achegam meu canto à razão


Teu olhar - renova
Afagas minha fronte com tuas mãozinhas
Sou tua ovelha, menina
Sê minha pastorinha


Para sempre quero te cantar
Ouvindo eco nos lábios teus
Torna tudo mais divino
Destilado por teu coração, Amadeus.


Vem comigo pastorear
Brindemos a vida, rosa em flor
A essência duma historia
Jamais termina - restaura amor


Manoel Claudio Vieira - novembro/2003

http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia

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