quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Filhos da Terra


Alferes em vigília
Clamem vossa indignação
Quem semeia colhe
Paz em comunhão.

Fruto de um amor sereno
Não te ponhas a deriva
Labora com afinco
Quem ama, cultiva.

Floresce novamente.
Estações perplexas são como indulgências
Resgates do futuro? jamais
Tem sede do hoje não da humana demência

Veredas do além
Extremos do infinito
Entrega ao Pai toda sorte
Dele, sê submisso.

Volta a cantar
Traga para perto a melodia do infinito
Vaga feito estrela ao luar
Fala das obras do bendito.

Goza teu espaço... sai de que suga a luz
Incrédulos sorvem paz na escuridão
Sem rumo, destoam do mundo
A dor é o seu refrão.

Estrelas da manhã
Fluam benções matutinas
Raios de sol a bailar
Descerrem as cortinas.
Manoel Claudio
04/03/07 - 11:50h

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