terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Párias

Nunca disse...é fácil
Jamais confiei em aparências
Um dia acreditei na pronuncia de um coração ferido
N'outro lamentei as conseqüências.


Não direi o que fazer
Nem necessito externar que fizeste
Não fui eu quem chorou, mentiu e em si morreu
Feito um pária convertido ao mundo da messe


Deploro tua vã filosofia
Podes cessar de simular feito criancinha
Enxergo através das tuas mascaras, canalha.
No final sempre acabaras sozinha


Liberdade não se compra
Nem se vende o certo pelo errado
Confiar em semelhanças, crendices,
Tolice dos enjeitados


Disputa com os cães um osso
No monturo do porvir és a excrescência.
Cigana das mil faces,
Quanto tempo mais podes sobreviver com alguma sapiência?


Basta olhar ao teu redor
Teu lamento é à flor do ocaso
Enquanto persistires negar
Estarás sempre com mil, dois mil anos de atraso.


Manoel – 09/11/10 - 00:51h

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