Verdade a maior parte da história é contada pelos vencedores, mas o que dizer das relação daqueles que na pele sofrem as conseqüências de atos impensados dos que se dizem seus representantes? Questão atraente esta.
Interessante notar que em tempo algum se deu importância ao momento em que viviam os que outrora eram privados da realidade tal qual ela é e semelhante à época em que o mocinho exercia fascínio como representante da justiça, o papel de bandido aos poucos foi sendo adaptado até seus representantes tomarem gosto pelo poder.
Hoje o que mais se vê são indivíduos de pouca ou nenhuma moral travestidos como ouvidores dessa massa sem que a mesma de conta que seus valores continuam apenas nas aparências, pois o âmago, principio, meio e fim dessa comédia de barbáries continua o mesmo (por vezes pior) daqueles que outrora combatiam.
Enquanto esse curral de votantes continuar sevado, a história desses mártires em busca de heróis se perpetuara por tempo indefinido e o futuro deste povo continuara mostrando perspectivas de uma realidade impossível de se traduzir em qualidade de vida, educação e cultura a não ser que tomem ciência de seu passo e vivam de acordo com o principal personagem de sua historia, ou seja, cada um como herói de si mesmo sem necessidade alguma de um fantoche que os represente.
Manoel Cláudio – 31/08/10 - 02:01h
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