Reféns de uma vida sem sentido
Acordando para trabalhar, levantando para viver
Tendo uma visão reduzida do que é o mundo
Como elefantes, deixam a morte buscar onde a vida deixou de acontecer
Lembrar dos ensinamentos primários recebidos
Das pessoas que pela simplicidade nos ensinaram a viver entre eles
O interessante foi compreender muito mais tarde
O quanto a vida foi cruel ao não nos ensinar viver sem eles
No silencio das noites eu me pergunto
“Será que somos livres de verdade? ”
Se o desejo manipula os tolos
Por que tantos vivem a mentira ao se esquivar da realidade?
Jamais deixarei de acreditar no amor verdadeiro
Sei que ainda existem pessoas com a capacidade de amar
Ser honesto, compreender, saber ouvir são dádivas divinas
Mas é necessário abrir mão de muitas delas para a convívio social serenar
Quão tolos podemos ser aperfeiçoando uma inclinação
Até quando estamos dispostos a enfrentar o desgosto para saborear algo melhor
Vale mesmo a pena seguir o mundo acreditando em si mesmo
Ou se entregar as massas desdenhando o bem crucificando o melhor
Tenha a idade que for, sinta-se em paz com sua essência
Não se deixe levar pelo que os outros pensam nem faça força para ser quem você é
Na vala comum da humanidade há um número considerável de submissos
Vivendo a vida alheia sem ao menos saber quem é.
Manoel Claudio Vieira – 04/09/25 – 04:45h
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