domingo, 11 de maio de 2025

Um hiato no tempo


Lamina afiada, fere sem deixar marcas

Melhor dos remédios, calar-se quando provocado 

Jamais permita que o transformem em depositário fiel de frustrações alheias

O silencio responde até o que não foi perguntado



Quando alguém for toxico 

Afaste-se e o deixe queimar sozinho

O que ele diz não te pertence

Preserve sua psique pois ele quer tirar a paz de seu ninho



Gente infeliz, dia a dia marcando outros como gado

Por maior a convivência, são pessoas que jamais iremos conhecer

Corações que nunca entraram em sintonia

Quiçá interpretando a vida alheia esquecendo da sua viver



Tenha-os, mas em sua memoria

Blinde seu lar, aceite as pessoas como elas são

O que mais foi marcante em sua vida, jamais irá passar

Difícil esquecer os golpes, mas jamais a sua dor e o consequente perdão



O que um dia se foi, se foi - feche o livro na página das memorias

Faça uma reflexão profunda sobre a vulnerabilidade, a aceitação e a resignação

Diante das adversidades, somos gigantes

A magia do amor não nos permite envelhecer, muito menos perder a vontade de viver



Sei que o tempo passou e quase ninguém realmente viveu

Sei também que os dias pela frente são menores que os que ficaram para trás

Não sei quanto temos mais a viver esperando o melhor

Com esse mundo dando voltas errantes e os homens passos para trás



Vale mesmo a pena viver?

Vale mesmo a pena sofismar o dor?

A vida é cheia de altos e baixos, mas

Ainda vale a pena viver pelo bem e pelo amor.



Manoel Claudio Vieira -11/05/25 - 05:12h

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