De um tempo a si mesmo
Pare de achar bonito o que é feio
Não é porque todos acham belo
Que você vai achar o estropício verdadeiro
Somos como as folhas das arvores
Que com o tempo perdem seu encanto fulgurante
Voltando ao solo, são moídas agora como terra
Por quem esquece que amanhã será ele o novo visitante
Colhemos o que um dia semeamos
O retorno ao solo é algo natural
A terra que nos acolhe sabe como foi tratada
Diferente de quem pousa no cimentado achando o processo desigual
Difícil acreditar em quem vê beleza nas coisas a venda
Pare... de uma segunda chance a vida,
E de você que estou falando, deixe de viver sem propósitos,
A vida é breve e quando menos você pensa chegou a hora da partida
As mãos frágeis que um dia desprezamos
Serão as mesmas que um dia te acolherão
Lembre-se de tratar bem as pessoas, pois...
Amanhã serão elas que te conduzirão pelas mãos
Espero que não tente burlar o processo
Não perca seu tempo tentando negociar com Deus
Não se vive num mundo de aparências sem prejuízo
O dia que passou não volta - deixe de viver com um fariseu
Manoel Claudio Vieira – 23/06/24 – 05:57
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