sábado, 29 de junho de 2024

A pele que habito



Lembrar o que se foi com olhos fechados

Dedilhar n’alma o que nos foi importante

Relembrar os momentos maravilhosos que se foram

Voltar no tempo tocando em frente o que na vida foi significante



Ao olhar para trás, a realidade perde limites

As lembranças vêm à tona calidamente

O mergulho no tempo nos faz reviver o que se foi

O que marcou nos enlouquece de forma reviver novamente



Um outro tempo, uma parte que se foi perdida nos céus

Difícil expressar no presente emoções passadas

Um turbilhão de sentimentos nos envolvem delicadamente

Mas parte que se foi é recomendável que fique no passado



São doces os momentos onde a realidade se aproxima do coração

Por mais distante, não nos mantemos separados

Lidar com a vida, em tempo real, é uma graça

O tempo não volta, mas os sentimentos serão sempre lembrados



São muitos os que um dia pensaram voltar atrás

Reviver o que se foi dando a vida nova roupagem,

Nem todo dinheiro pode comprar um minuto ao lado de quem amamos

O poeta um dia disse que sem aventuras a vida seria um erro, mas tudo não passa de ternas viagens



A pele que habito é minha morada

Respeito quem amolda o sistema à sua verdade

Sigo em frente separando os dois mundos

O real é onde me encontro e, apesar de falso, nele planto minha realidade



Manoel Claudio Vieira – 29/06/2024 - 05:05h


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