Pessoas
providas de amor, ética, bons costumes, afeição que sabem discernir problemas
alheios dos seus são plenas daquilo chamado inclinação à existência e mestres
na arte da vida. Assim que podem, retiram um tempo do seu para ouvir colocando
o fardo do necessitado em equilíbrio tamanha objetividade contida em suas
palavras - às vezes duras porem providas de alto grau de discernimento.
Nunca
apontam saídas sem mais nem menos. Através de dicas sutis, ajudam o necessitado
a encontrar por si a solução de seus problemas. Evidente não possuírem todas as
chaves, mas o caminho das pedras sabem muito bem anelar.
Quando
revoltadas (coisa rara), passam a impressão de um caráter oposto àquele
conhecido. Por esta falha, indivíduos de baixo quilate derramam no ar boatos
mal-intencionados e como tudo que é ruim se propaga com a velocidade da luz,
fazem sua estrelinha brilhar com luz alheia. Persistem em se mostrar iluminadas
contudo não são possuidores da mesma.
De
linguagem rica em promessas impossíveis de se cumprir, o esperto atrai sem
chamar explorando sempre a expectativas de vida melhor, fato este que conduz as
pessoas a operar sem pensar.
Raras
vezes o esperto falha em seu propósito - sempre um discurso avesso ao que
prega. Basta observar seu padrão de vida. Um bom carro, casa própria e emprego
agradável. De onde provem o dinheiro que o mantém nesse posto é mantido em
segredo; alias, quem o colocou nessa função é outra incógnita.
Como
sempre, se fazem “benfeitores” - com o dinheiro alheio, evidente. Imputam ao
inconsciente coletivo seu desejo de vida fácil tornando o ouvinte mais ingênuo,
massa de manobra barata sem que este perceba a real extensão.
Dessa
forma, vivem confortavelmente. A paz que tanto o homem almeja, sempre pregada
pelo esperto - de longe faz parte de seu currículo. Aprendeu a fazer do inferno
sua morada e daqueles que o servem, castiçais.
Ironicamente
o sábio passa ter uma visão chamuscada por sua própria humildade, o que não
compromete seguir adiante. Sabe o quão foi ludibriado porem seu poder de veto é
inversamente proporcional à lábia do mesquinho.
O
sábio ensina a pensar - aprender a aprender – exatamente o avesso do outro. Do
alto de seu pseudo-trono, o mesquinho mostra um grau de onipotência feita à
esparsas dos pequenos. Não acresce nada na vida a não ser mentiras.
Enquanto
o esperto vive de falhas, o sábio acontece errando. É humano, tem sentimentos,
bom senso suficiente para falar até onde não magoe o ego do proximo. O outro
não erra. Parece um Deus.
Quando
o sábio ocupa a tribuna, suas palavras vão quase que imediatamente ao cerne da
questão. Não floreia. Aborda o tema de forma racional. Pouco ou quase nada
envereda para o emocional, parte onde o outro se impõe graças ao emblemático
poder de persuasão que é possuidor.
Essa é
a historia da humanidade. Na visão global, um imbecil fazendo acontecer sem dar
conta da importância de seus atos tendo em seu caminho velhacos de lábia
ardilosa sem um mínimo de objetividade. O dia que a casa cai pouco ou nada
importa, pois a cara de pau garante a sobrevivência do esperto. Quando se pensa
no hoje com olhos no amanhã, as tarefas se tornam simples porque o que se tem
nas mãos à visão do futuro.
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia
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