terça-feira, 12 de novembro de 2013

O além pode esperar


Porque chorar se já não existem lagrimas
Pessoas vão e vem, mas acreditei em você
O tempo pode apagar muita coisa
Mas inda hei de esquecer.


Dizem que a vida nos permite alguns eventos
Errar faz parte pois quando se erra também se aprende
Duro repetir a mesma historia vez após vez
Quando se vive e nada se compreende.


Mais que palavras
Nutri amor verdadeiro por ideais
O rio que passava num deserto não passava de uma rede de mentiras
É.... o tolo abriu os olhos de suas ponderações infernais.


Hoje, cadê você, cadê você,
Com sua voz impostada simulando sensatez,
O que esperava de você, com tristeza constatei,
Como fede essa sua mesquinhez.


Através de tempestades, miríades de chuvas e ventos,
Sôfrego, mas mesmo assim abro portas semeando entre espinhos,
Mesmo sufocadas foram muitas a germinar
Tomando forma, cresceram e por fim tomaram seus caminhos.


Benditas searas cultivadas
Não ha desonra por receio de falhar
Metas foram cumpridas acima do esperado
O que fiz e faço tem sulcos profundos cravados em meu jeito de ser e amar.



 Manoel Cláudio Vieira – 12/11/2013 – 01:40h.
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia


Dedicado àqueles que fazem de outros cabide/muleta de realizações.



Um comentário:

  1. Belo poema, poema permeado de sensibilidade, belo encontro de versos onde o poeta bordou as letras.
    Meu carinho:Maria Helena

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