Guerreiro do Sertão
Homem da cara rachada
Corpo – aluvião
Vida mascarada
Bravo, forte
Desafia a natureza
Ama como o sabre
Na agonia vê beleza.
Cruza fronteiras
Abarca insanidades
Apanha por fora
Desconhece vaidade
Cabeça de miúdo
Curva de rio
Enfado do graúdo
Coração varonil
Do grande é trampolim
Do pequeno, degrau
Da Sereia, miragem
Do hipócrita, quatro-paus.
Crescido do nada
Canga da verdade
Coração não desaprende
O gosto da saudade
Ama alucinado
Sente falta de seu chão
Redunda melindroso
Agreste é o pão
Beija mão no Pai-nosso
Busca a mãe sob o manto
Severa é a vida
Amargo seu pranto
Renasce dia a dia
Faz da vida, memória.
Desafia a morte
A Deus entregou a história
Manoel Claudio Vieira - 16/03/2005 - 11:10h
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia
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