quarta-feira, 18 de julho de 2012

Sonhos em pó, vida a sós.


Sonhos como espelho
Projetos palpáveis a trabalhar
Temperança em teu ser
Horizontes a desbravar


Assim como tudo nesta vida
Acorda... é certo que o dia vai brilhar
Mesmo que o sol não se manifeste, reflita.
Fato que nos céus ele esta


Esquece: 'homem não chora'
Segue em frente sufocando tua dor
Estupidez de um tempo longínquo
Onde era indigno explanar seu amor


Despertar de irascíveis
Indivíduos buscando sentido em sua existência
A vida escorre-lhes entre os dedos
Deixaram de viver para se perder nas aparências


Foi bom te encontrar
Depois de longos anos notei que você ainda não cresceu
A farsa que nutrias feito um escudo invisível
A todos hoje não passa de uma bolha de sabão


Essa é tua sina
Coexistir sob as benesses do poder
Pode ser muito bom, confortável, pratico.
Uma pena deixaste o fundamental: viver.


Pouco lhe resta... Sonhe enquanto é tempo
Teu ser aos poucos se transformou em bruma
Triste tua opção de vida
Jornada do nada a coisa alguma.



Manoel Cláudio Vieira – 18/07/2012 – 06:07h.

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