Caminho da verdade
Sublime criatura
Divago pelo espaço
Envolto em ternura
Outrora calado
A vida transcorria
Chorava amuado
A crise contorcia... epilepsia.
Fugia do mundo
Mercê do silencio
Contando estrelas
De meus pensamentos
Não me encontrava
Caminhava ao leu... quanto sofrimento
Qual tramela, desvendaste a tranca
Bendito livramento
Senti meu corpo
Novo ser ascendia
Pela réstia de luz
Vida renascia
Em fuga os meus se puseram
Perderam referencial
Decrépitas criaturas.
Queriam o bem olhando meu mal
Foram para longe... Fiquei livre
Qual pedra que rola, perdi àquele limbo.
Ora busco um alguém
A cingir meu caminho
Perdi muito - ganhei mais ainda
Só não tenho experiência; não quero ficar mais sozinho
Juntar patrimônio – meu alvo
Ter meu próprio ninho
Em que terras irei lavrar meu canto
Inda sinto medo da nova realidade
Ensina-me a viver, amor
Mostra o caminho da verdade
Vai doer, é certo
Será aprendizado, jamais compaixão.
Flor d’alma, fica a meu lado
Ensina domar meu coração
Manoel Claudio Vieira – 05/06/2004 – 15:30h
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia
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