Nosso coração abriga sentimentos,
Difíceis de um só ser resguardar.
Incompletos em nossa existência seremos,
Se não soubermos com alguém compartilhar.
O controle da mente sobre o coração,
Cria em nosso intimo, frigidez.
Nosso intelecto ao conter nossos sentimentos,
Desfaz fantasias em nome de uma pseudo-sensatez.
Uma paixão abrasadora não se trata com frieza.
Palavras em tom de regra, impossível usar.
Essas indiferenças cunham no peito da pessoa amada,
Indulgências frias e impróprias àquilo chamado gozar.
Amar, verbo nobre que diariamente deveria ser conjugado.
Seu real valor transpassa aquilo chamado “bem-querer”.
Através dele demonstramos às pessoas o quanto a vida é boa,
Problemas a parte, ele faz nossa existência neste mundo, engrandecer.
Tal sentimento define algo muito mais forte.
Em duas vertentes básicas podemo-lo dividir.
Apesar de distintos, sua raiz é a mesma,
Tal qual galhos numa arvore a se repartir.
Um deles – àquele chamado “ágape”,
Simboliza bem uma das faces deste bem-querer.
Bem-aventurados são aqueles que o praticam em seu dia a dia,
Demonstrando aos outros como é bom dar sem nada em troca receber.
O outro se chama “eros”,
Demonstra àquilo mais forte que sentimos por nosso amor.
Tal qual a Deusa do Amor - Afrodite
Une mais forte corpo e alma ratificando ao amado, todo nosso amor.
Manoel Cláudio Vieira - terça-feira, 23 de outubro de 2001 - 12:27:37
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia
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