quarta-feira, 23 de maio de 2012

Poesia.

Sonhos perdidos
Noites vazias
Pensando em nada
Garimpando fantasias


Solidão acompanhada
Estéril beleza
Ausência do lado
Vil torpeza


Veio de mansinho
Ofereceu ombro amigo
Estancado o sangue no peito
Sorriu comigo


Falando de amor...
Acalentou minha aflição
Decifrou o que sentia
As lamúrias de meu coração


Ressurgi aos poucos
Além-mar, Meleque sorria.
Te-déum, oração em cântico, reza:
A flor ascendia


Teu corpo no meu
Carinhos... sem fim
Deste teu ser, mulher
Acalentando o exílio em mim


Por ondas, não mais
Em lençóis, fistulas no madeiro deste entalhador
Lagrimas ? Não; gotas de orvalho
Menina mulher; sê minha! Careço amor.


Manoel Claudio Vieira - 06/09/2004 – 16:54h.

http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia

Te-déum = Cântico da Igreja católica, em ação de graças, que principia por essas palavras latinas
Meleque = Ebede-Meleque, personagem bíblica que tirou Jeremias do poço de lama

Não me perguntem de onde vieram essas palavras - fui descobrir no Aurélio

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