domingo, 30 de outubro de 2011

Deus Amado Deus Pai.


Vejo a chuva caindo
Como lágrimas ela vem dos céus
A estrada é longa, eu sei.
O sabor derradeiro tem sabor do mel


Penso na vida que se foi
Nos experimentos gratificantes que ficaram para trás
Em coisas passadas como se fosse ontem, mas...
O tempo... Pai, o tempo não volta atrás.


Pela longa estrada
Sem norte feito o desígnio do andarilho
Nos momentos em que senti desamparado
Eras tu que me ouvias de joelhos sobre o milho


Invoco a natureza por testemunha
O universo como anteparo
Pedi ao Altíssimo retorno as minhas preces,
Mas interpretei a vida com um fim e não um ensaio


Olhei o chão sem medir meus passos
Fiz cantigas mais doces que a do Serafim
Os escritos ficaram nas areias... Não são mais visíveis
Pastoreei minhas ovelhas, mas não cuidei de mim.


Oh meu Senhor...
Tuas palavras são lei
Toma minhas dores e acolhe meu pranto
Renova minhas esperanças, Deus Pai, Senhor da grei.


Entrego a ti meu destino
Meus sonhos sejam teu porvir
Pai... Faz-me saber onde estou
Assim saberei onde devo ir



Manoel Cláudio – 30/10/2011 – 01:45h.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Esteja a vontade para escrever seu comentário